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01:21

Esse texto, na verdade, era para ter começado a ser escrito antes do dia 20 de outubro. Deixar programado e ficar tranquila quanto as reflexões que eu pretendia fazer. Mas eu nem parei para tentar escrever. Talvez eu não estivesse preparada para falar tudo que gostaria. Passou a data, mas não a vontade de escrever sobre isso, então cá estou.

Lido com o meu aniversário como se fosse Ano Novo - só que um bem mais legal, já que não gosto da data universal. Reflito sobre tudo que aconteceu, agradeço, desejo novas coisas e entro renovada na idade que completo.

2017 foi, de longe, um dos anos mais sensacionais que tive. Foi difícil, mas teve tanta coisa absurda que, se não tivesse acontecido comigo e eu não tivesse provas concretas, eu não acreditaria.

Não consigo contar quantos novos amigos fiz, e quantos consegui conhecer novamente. Essa troca de experiência com toda certeza é uma das coisas mais incríveis do ser humano. Acredito muito em encontros. Conversar com alguém é bom, mas sabe aquele quentinho na alma? Ele que faz toda diferença.

Descobri que gosto de Carnaval, e não é pouco. Sou a louca do Carnaval. Volta e meia me pego olhando quantos dias faltam para o próximo, pensando em fantasias e em quanto glitter usei no deste ano. Inclusive, quem quiser me chamar para o ano que vem, já estou aceitando!

Ah, trabalhar faz falta, e não apenas no bolso. Eu me sentia útil em vários aspectos quando trabalhava. Ultimamente, só organizo algumas vendas pela internet, fico acordada até de madrugada e durmo até o meio dia. Uma meta inicial é voltar a dormir e acordar em um horário melhor.

Confirmei que não gosto de ficar sozinha, mas que isso não é ruim o tempo todo.

Se antes eu não tinha paciência para certas coisas, agora... Coitada da pessoa que confunde eu ser boazinha com eu ser trouxa. Não quer dizer que eu não tenha feito alguns papéis de trouxa esse ano, mas estou aprendendo.

Cumpri diversas promessas que fiz para mim, daquelas que não colocamos prazos, sabem? E a sensação de ter realizado elas é ótima. Não adie coisas fáceis que te façam bem.

Cheguei aos 22 amando o meu aniversário como sempre amei, após uma leve crise de não-quero-ver-ninguém. Isso porque nada nesse mundo paga a primavera, o horário de verão, responder cada mensagem de parabéns e poder ver as pessoas que eu amo juntinhas. Não penso necessariamente em "ah, como estou ficando velha" e sim em "nossa, como minha vida é boa".

22 primaveras, sejam bem vindas!

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