#1
22:51
Mais um fim de tarde naquela cidade. Aquela mesma, que apesar do caos descrito por tantos, sempre fora a minha preferida. Mesmo não tendo o mar azul pelo qual eu sou apaixonada, ou o frio gostoso de uma que eu tinha acabado de conhecer. Mas tinha você. Bem ali, do meu lado, naquele balanço. Tanta coisa passava pela minha cabeça enquanto a corrente ia e voltava...
Nos conhecíamos há tanto tempo. Tudo começou em meio a corredores pintados de cores neutras e barulhos de conversa em corredores. Naquela época em que uniformes ainda eram obrigatórios e as aulas eram marcadas por sinais. Nunca imaginei que eles me fariam tanta falta na faculdade.
Aliás, foi nessa época que os atrasos passaram a ser mais frequentes. Meu relógio biológico ficou desconfigurado com a mudança de horários. Mesmo na época em que eu conseguia dormir a tarde, depois de chegar da aula. Três anos com a nova rotina e eu continuo odiando ter que acordar as seis.
Também odeio as brigas. O desgaste do dia a dia. Aquelas preocupações desnecessárias, que insistem em surgir vez ou outra. Nada que não dê para passar por cima e lutar para ficar tudo bem outra vez. Melhor até. Essa é uma das coisas nas quais nós dois somos realmente bons.
Então, você chamou meu nome enquanto eu estava imersa naqueles pensamentos. Percebi que estávamos balançando no mesmo ritmo. E isso confirmou tudo que eu estava pensando. Não importa o quanto as coisas ao nosso redor mudem, o quanto a rotina canse. Nós sempre conseguiríamos acertar o nosso ritmo.
(A # acompanhada de algum número vai servir para designar todos aqueles textos que não merecem ser definidos por um título.)
Nos conhecíamos há tanto tempo. Tudo começou em meio a corredores pintados de cores neutras e barulhos de conversa em corredores. Naquela época em que uniformes ainda eram obrigatórios e as aulas eram marcadas por sinais. Nunca imaginei que eles me fariam tanta falta na faculdade.
Aliás, foi nessa época que os atrasos passaram a ser mais frequentes. Meu relógio biológico ficou desconfigurado com a mudança de horários. Mesmo na época em que eu conseguia dormir a tarde, depois de chegar da aula. Três anos com a nova rotina e eu continuo odiando ter que acordar as seis.
Também odeio as brigas. O desgaste do dia a dia. Aquelas preocupações desnecessárias, que insistem em surgir vez ou outra. Nada que não dê para passar por cima e lutar para ficar tudo bem outra vez. Melhor até. Essa é uma das coisas nas quais nós dois somos realmente bons.
Então, você chamou meu nome enquanto eu estava imersa naqueles pensamentos. Percebi que estávamos balançando no mesmo ritmo. E isso confirmou tudo que eu estava pensando. Não importa o quanto as coisas ao nosso redor mudem, o quanto a rotina canse. Nós sempre conseguiríamos acertar o nosso ritmo.
(A # acompanhada de algum número vai servir para designar todos aqueles textos que não merecem ser definidos por um título.)
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